Colin Firth em entrevista:)

Adorei a entrevista do Colin Firth para a Caras…foram respostas muito sensíveis, deixo aqui um pouquinho desse momento:)



27 Fevereiro 2011 -
Alguns críticos questionam-se porque que é que não tem feito mais filmes desta dimensão
- Provavelmente porque não serei tão ambicioso como deveria ser em relação ao número de filmes que faço ou à quantidade de filmes que gravo em grandes produtoras. Prefiro, honestamente, investir mais no tempo que passo em família, com a minha mulher e os nossos filhos, do que naquele que passo no trabalho. O trabalho não é o mais importante da minha vida, e educar os meus filhos faz-me acreditar ainda mais nisso. Adoro representar, ser ator tem-me proporcionado um estilo de vida muito confortável, e tem sido muito recompensador em termos criativos. Mas há muitas coisas no mundo da representação e da indústria cinematográfica que são extremamente alienantes e destrutivas. Eu não quero passar oito dos doze meses do ano longe da minha família e não conseguir sequer desfrutar de momentos de uma vida dita normal.
É frequentemente referido com um sex symbol. Como é que lida com isso?
- [risos] Não é, de todo, uma prioridade na lista das minhas preocupações! Depois do sucesso que foram as minhas personagens em Orgulho e Preconceito e o Diário de Bridget Jones, não me apetecia permanecer nesse registo. Não que essa imagem fosse desagradável - afinal, todos os atores querem ser desejados - mas porque isso iria limitar-me em trabalhos futuros. Ter apenas uma boa aparência física e ser alvo de olhares é muito aborrecido, e eu queria mais da minha carreira.

- Mas alguma vez caiu na tentação de se deixar favorecer por esse tipo de atenção?
- [risos] Não é de todo o meu género! Se eu fosse uma estrela de rock, seria daqueles que deixam uma fila de fãs desapontadas à porta do quarto de hotel. Ainda me surpreende que esse tipo de atenção persista. Suponho que  essa atenção me ajude a ganhar alguns papéis, apesar de pensar que é algo que se limita a referências na imprensa. O que me impede de querer ser uma celebridade, para usar este termos, é talvez o facto de odiar a forma como algumas ‘estrelas’ se comportam… Há muita arrogância e indulgência entre os grandes atores e eu detesto a forma como as pessoas que rodeiam essas ‘estrelas’ as tratam. Não gosto de subserviência ou de ser tratado como alguém especial. Os meus pais e muitas outras pessoas que trabalham arduamente em causas humanitárias é que merecem ser louvados pelos seu incrível espírito de sacrifício. Eles é que são os verdadeiros heróis. Por isso, não consigo tolerar noções distorcidas do que é ser-se uma estrela de cinema.

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